“E esta era uma informação confidencial entre a Ucrânia e a Casa Branca. Como devemos entender essas mensagens? Então, isso significa que entre parceiros não há nada confidencial?” Zelenskyy durante uma entrevista aos meios de comunicação nórdicos publicada na quarta-feira.
Na história, o The New York Times observou que altos funcionários dos EUA não achavam que a liderança ucraniana tivesse apresentado argumentos convincentes sobre como usariam os mísseis de longo alcance para virar a maré no campo de batalha.
A lista de alvos que a Ucrânia apresentou aos EUA excedeu em muito o número de mísseis que os militares americanos podem dispensar para Kiev sem comprometer potenciais necessidades para o Médio Oriente e a Ásia, acrescentaram as autoridades anónimas na história.
Altos funcionários de Kiev, além de Zelenskyy, também ficaram intrigados com o vazamento de informações de forma negativa.
“Sabemos que o plano é realista. Os próprios militares dos EUA estudaram-no e disseram que é realista”, disse ao POLITICO um funcionário ucraniano familiarizado com o assunto, quando lhe foi concedido o anonimato para poder falar sobre uma questão delicada de política externa.