Navalnaya foi condenada à revelia a dois meses de prisão por um tribunal russo em agosto, sob a acusação de participação numa organização extremista. Ela agora vive fora da Rússia, mas enfrentaria prisão imediata caso retornasse.
Navalny, o espinho mais afiado na carne de Putin na última década, morreu em fevereiro numa colónia penal no Círculo Polar Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão. Navalnaya acusou repetidamente Putin de ordenar a morte do seu marido, o que o Kremlin negou.
Numa entrevista ao The Times publicada no domingo, Navalnaya disse que não odeia o presidente russo, mas que gostaria de vê-lo atrás das grades.
“Eu não o odeio. Estou absolutamente confiante de que não desejo a morte de Putin. Quero que ele esteja numa prisão russa, como meu marido estava”, disse ela.
