De acordo com a investigação conjunta do Der Spiegel alemão, do diário belga De Tijd e do canal húngaro Direkt36, agentes de inteligência húngaros disfarçados de diplomatas tentaram infiltrar-se nas instituições da UE durante o período em que Várhelyi (agora comissário europeu) serviu como embaixador da Hungria na UE.
Pinho disse que a Comissão leva as alegações “muito a sério”, dadas as suas implicações para a segurança e integridade das operações da UE, e confirmou que von der Leyen pretende discutir o assunto diretamente com Várhelyi.
“Ela ainda não teve oportunidade de fazê-lo, mas isso acontecerá na primeira oportunidade”, disse o porta-voz.
“Estamos determinados a proteger o nosso pessoal, as nossas informações e as nossas redes contra qualquer tentativa de recolha ilegal de informações”, acrescentou.
A Comissão também anunciou planos para criar um grupo de trabalho interno para avaliar as alegações. Embora a decisão de criar o grupo tenha sido tomada, a sua composição e mandato ainda estão a ser definidos, disse outro porta-voz, Balazs Ujvari.
