Ela não deu muitos detalhes sobre o plano, nem quando seria apresentado. Mas ela disse que seguiria um modelo semelhante ao plano REPowerEU que a Comissão introduziu em 2022 para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis russos após a invasão ilegal da Ucrânia por Moscovo.
No âmbito do REPowerEU, a Comissão propôs investir 225 mil milhões de euros para diversificar as rotas de abastecimento de energia, acelerar a implantação de energias renováveis, melhorar as interconexões das redes em todo o bloco e impulsionar o mercado de hidrogénio da UE, entre outras medidas. O executivo da UE apresentou também uma proposta legislativa, que está atualmente em negociações com o Parlamento Europeu e o Conselho, para proibir as importações de gás russo até ao final de 2027.
O objetivo do RESourceEU “é garantir o acesso a fontes alternativas de matérias-primas críticas a curto, médio e longo prazo para a nossa indústria europeia”, explicou von der Leyen. “Tudo começa com a economia circular. Não por razões ambientais. Mas para explorar as matérias-primas críticas já contidas nos produtos vendidos na Europa”, disse ela.
Ela acrescentou que a UE “acelerará o trabalho em parcerias de matérias-primas críticas com países como a Ucrânia e a Austrália, o Canadá, o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Chile e a Gronelândia”.
“A Europa não pode mais fazer as coisas da mesma maneira. Aprendemos esta lição dolorosamente com a energia; não vamos repeti-la com materiais críticos”, disse von der Leyen.




