Os combates entre Israel e o Hezbollah intensificaram-se no sul do Líbano depois que o líder do grupo militante, Hassan Nasrallah, foi morto por ataques aéreos israelenses na sexta-feira, culminando com o início da ofensiva terrestre de Israel na terça-feira.
O governo do Reino Unido anunciou na noite de segunda-feira que fretou seu primeiro voo saindo do Líbano com partida na quarta-feira.
“É vital que partam agora, pois uma maior evacuação pode não ser garantida”, disse o secretário dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, aos cidadãos britânicos, descrevendo a situação como “volátil” e com potencial para “deteriorar-se rapidamente”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha também anunciou na segunda-feira que tinha enviado um avião militar especial para Beirute “para apoiar a partida dos colegas e das suas famílias”, bem como de membros de organizações parceiras alemãs.
“Cidadãos alemães que estão particularmente em risco devido a circunstâncias médicas também estão a ser levados”, afirmou o ministério no comunicado.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, apelou na noite de segunda-feira a todos os cidadãos italianos para deixarem o Líbano “utilizando voos comerciais de Beirute para Milão ou Roma”.
“Neste momento é bom sair do país porque a situação está muito complicada, há combates. Portanto, para a garantia máxima, é bom que os cidadãos italianos saiam”, afirmou.