No entanto, a emissão de vistos continua a ser uma competência nacional, o que significa que, embora a Comissão Europeia possa dificultar o processo, não pode impor uma proibição total e abrangente aos visitantes russos.
Em 2024, mais de meio milhão de russos receberam vistos Schengen, de acordo com dados da Comissão — um aumento acentuado em relação a 2023, embora ainda muito abaixo dos níveis anteriores à guerra, com mais de 4 milhões emitidos em 2019. Hungria, França, Espanha e Itália continuam a conceder liberalmente vistos de turismo a cidadãos russos.
As novas regras mais rigorosas, parte de um pacote de medidas destinadas a reduzir o número de russos que entram no bloco, deverão ser formalmente adotadas e implementadas esta semana.
Separadamente e como parte do seu 19.º pacote de sanções, a UE planeia restringir os movimentos dos diplomatas russos, exigindo-lhes que informem os Estados com antecedência caso viajem através do Espaço Schengen, como forma de combater as “actividades de inteligência cada vez mais hostis” do Kremlin.
A Comissão também deverá revelar a sua nova estratégia de vistos para todo o bloco no próximo mês, que estabelecerá recomendações comuns, incluindo encorajar os países membros a alavancar melhor a sua política de vistos contra países hostis e a implementar critérios mais rigorosos para russos e outros nacionais.




