“Se finalmente confirmarmos que há uma transferência de drones (da China para a Rússia), então isso terá consequências”, acrescentou o responsável, que se recusou a explicar quais poderiam ser essas consequências.
Os comentários, feitos mais de um mês depois da primeira reportagem da Reuters sobre a fábrica de drones, sugerem um endurecimento da posição em relação à China após a reeleição de Donald Trump como presidente dos EUA.
O ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavský, instou os países da UE a apoiarem a política de Trump em relação à China.
Difícil de acreditar
A produção chinesa de drones deverá estar no topo da agenda quando os ministros das Relações Exteriores europeus se reunirem em Bruxelas na próxima semana, disseram três diplomatas, que também receberam anonimato para falar sobre o assunto delicado.
“Obviamente teremos de olhar muito de perto para ver se a China se está a afastar da sua posição de neutralidade no conflito da Ucrânia, que manteve publicamente até agora”, disse um diplomata da UE.
Pequim afirma que “não é parte” no conflito Rússia-Ucrânia.