Scholz visita a Turquia na sequência de uma cimeira da UE centrada na migração e no meio de um debate emocionante sobre regras de asilo mais duras e o aumento das deportações no país.
Erdoğan, durante uma reunião que marca o 100º aniversário das relações diplomáticas entre a Alemanha e a Turquia, expressou o desejo de superar as dificuldades anteriores na cooperação em defesa. “Queremos deixar para trás algumas das dificuldades vividas no passado no fornecimento de produtos da indústria de defesa e desenvolver a nossa cooperação”, disse ele.
Erdogan também acusou Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza, apelando ao aumento da pressão internacional para garantir que a ajuda humanitária chegue ao enclave sitiado. Embora Scholz tenha rejeitado a acusação de genocídio de Erdogan, sublinhou que as vítimas civis de ambos os lados devem ser igualmente reconhecidas, informou o Frankfurter Rundschau.
“Não é segredo que também temos opiniões diferentes sobre Israel”, disse Scholz, segundo o Tagesspiegel.
O chanceler alemão disse que vê uma possibilidade de diminuir as hostilidades no Líbano, se a resolução das Nações Unidas que apela à retirada da milícia xiita Hezbollah da área fronteiriça for implementada.
Scholz chegou a Istambul na noite de sexta-feira, após uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes da França e da Grã-Bretanha em Berlim.
