O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que o acordo garantiria que a China não imporia controles de exportação de terras raras e que os EUA não avançariam com tarifas de 100 por cento sobre as importações chinesas previstas para 1º de novembro. Também incluiria “um acordo final” sobre a venda da plataforma de compartilhamento de vídeo TikTok nos EUA, acrescentou Bessent.
Trump disse no sábado, ao embarcar em seu voo para a Malásia, que ambos os lados podem fazer sacrifícios para aliviar as tensões.
“Claro, eles terão que fazer concessões”, disse Trump. “Acho que iremos também.” Ele alertou que “as tarifas de 157%” sobre os produtos chineses “não eram sustentáveis para eles”, ao mesmo tempo que reiterou a sua vontade de “avançar” com medidas se as conversações fracassarem.
“Tenho muito respeito pelo presidente Xi”, disse Trump na segunda-feira. “Ele gosta muito de mim, acredito, e me respeita. E acho que ele respeita muito o nosso país. Teremos uma transação bem-sucedida para os dois países.”
Trump visitou Pequim como presidente dos EUA em novembro de 2017. Xi visitou os EUA em abril do mesmo ano, quando os dois líderes se encontraram no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida.
Na altura, um porta-voz da Casa Branca disse que a delegação chinesa solicitou Mar-a-Lago como local da reunião.
Durante o jantar – onde Trump serviu ao líder chinês uma das suas refeições favoritas, bife maturado e batatas batidas – ele brincou com os repórteres: “Já tivemos uma longa discussão e até agora não consegui nada, absolutamente nada”.
Mas ele acrescentou que os dois líderes “desenvolveram uma amizade”.
