Tanto o Kremlin como Pyongyang negam ter realizado transferências militares. E o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse na sexta-feira que não poderia “confirmar relatos de que os norte-coreanos estão agora ativamente como soldados envolvidos no esforço de guerra”.
Mas Putin e o líder norte-coreano Kim Jong Un assinaram no Verão passado um tratado de parceria estratégica abrangente que compromete ambos os países a fornecer assistência militar um ao outro caso algum deles seja atacado. O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, alertou na sexta-feira que o envolvimento de Pyongyang no conflito na Ucrânia representaria uma “grave ameaça à segurança” para o mundo.
“Esta é uma enorme ameaça de uma nova escalada da agressão russa contra a Ucrânia”, disse Sybiha da Ucrânia no sábado, informou a Reuters. “Há um grande risco de crescer além da sua escala e fronteiras atuais”, disse ele.
O francês Barrot disse que tal medida sinalizaria que Moscou estava lutando na guerra. Mas “seria grave e levaria o conflito a uma nova fase, uma fase adicional de escalada”, disse Barrot.
Barrot também prometeu o seu apoio ao plano da Ucrânia para acabar com a guerra com a Rússia, dizendo que trabalhará com as autoridades ucranianas para garantir o apoio internacional para a proposta. O “plano de vitória” de Kiev, que Zelenskyy revelou no início desta semana, espera obrigar Moscovo a pôr fim à invasão da Ucrânia através de negociações.
A proposta está a ser considerada pelos parceiros ocidentais da Ucrânia, cuja ajuda é vital para Kyiv. Um elemento-chave seria um convite formal para a OTAN, que os aliados ocidentais têm relutado em considerar até depois do fim da guerra.