O governo do Reino Unido apresentou medidas duras para deter os tumultos e acelerar os procedimentos judiciais para condenar ou prender os manifestantes, enquanto contramanifestantes foram às ruas para se opor à violência da extrema direita.
A Secretária de Justiça do Reino Unido, Shabana Mahmood, alertou em um artigo de opinião no Observer que “o impacto desses dias de desordem será sentido por meses e anos” pelo sistema de justiça nacional, reiterando ao mesmo tempo que “se você infringir a lei, sentirá toda a força dela”.
Pelo menos 6.000 policiais estão de plantão em possíveis pontos críticos, de acordo com o Independent.
Starmer, que assumiu o cargo no início de julho, alertou na sexta-feira que as autoridades devem permanecer em “alerta máximo”, sugerindo que os distúrbios podem piorar novamente. “Temos absolutamente que garantir que nossas comunidades estejam seguras e protegidas e se sintam seguras e protegidas”, disse ele.
O legislador trabalhista Bill Esterson comemorou a escolha de seu chefe em X: “Boris Johnson saiu de férias quando era prefeito de Londres em 2011 durante os tumultos de Londres. Keir Starmer escolheu não sair de férias para lidar com os tumultos em todo o país esta semana”, disse Esterson.
O ex-primeiro-ministro Boris Johnson acusou Starmer de não entender as raízes do descontentamento do povo do Reino Unido com a migração em uma coluna no Daily Mail.
No domingo, centenas de pessoas se reuniram em Southport para comparecer ao funeral de uma das três vítimas do ataque a faca, Alice da Silva Aguiar, de nove anos.
