Raphael sobreviveu escondendo-se sob cadáveres dentro de um abrigo antiaéreo próximo, de acordo com o Times of Israel.
“A música é um dos ingredientes mais fortes no meu processo de cura”, disse ela durante a final do Rising Star.
Numa entrevista separada, ela disse que usaria a sua aparição na Eurovisão para “contar-lhes a história do país, do que passei, do que outros passaram”.
“Mas não em busca de simpatia”, acrescentou ela. “Quero que seja firme diante disso e, diante das vaias, tenho 100 por cento de certeza de que virão da multidão.”
A Eurovisão do ano passado foi marcada por controvérsia e protestos sobre a sua decisão de permitir que Israel competisse no meio da situação humanitária cada vez mais terrível e do número de mortos causado pelo seu ataque militar em Gaza, onde pretendia erradicar os militantes do Hamas.
A concorrente israelita em 2024, Eden Golan, foi ordenada pelos organizadores a mudar o nome da sua canção, “October Rain”, que fazia referência ao ataque de 7 de Outubro, em linha com as regras do concurso que proíbem declarações políticas.
A Suíça venceu a competição no ano passado e, como é costume, acolherá a edição deste ano, com 37 países a competir em Basileia.