A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, também criticou a capa, escrevendo no Telegram que a escolha da foto foi “surpreendente”, enquanto Moscou continua a cair nas boas graças de Trump.
“Somente pessoas pouco saudáveis, pessoas obcecadas pela maldade e pelo ódio – talvez até mesmo malucos – poderiam ter escolhido tal foto”, ela disparou.
Embora as relações entre Moscovo e Washington tenham melhorado um pouco desde que Trump iniciou o seu segundo mandato, com o líder republicano a convidar o presidente russo, Vladimir Putin, para conversações de paz no Alasca, em Agosto, a recusa do Kremlin em pôr fim à sua invasão opressiva da Ucrânia sobrecarregou a sua relação.
O presidente dos EUA apareceu na capa da revista depois de assinar um pacto no Egito, na segunda-feira, para pôr fim à guerra de Israel em Gaza, após dois anos de derramamento de sangue. Ele saudou o acordo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas como tendo levado “3.000 anos” para ser elaborado.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, posteriormente apelou a Trump para ajudar a acabar com a guerra em curso da Rússia na Ucrânia, tal como ele havia intermediado a paz em Gaza.
“Espero que ele use ainda mais os mesmos instrumentos para pressionar Putin a parar a sua guerra”, disse Zelenskyy à Fox News no domingo.




