No início deste mês, Boccia afirmou nas redes sociais que sua intenção era oferecer uma visita guiada para seus seguidores, afirmando que não havia feito “nada ilegal” com os óculos.
No entanto, a câmara baixa do parlamento a puniu por violar regras que proíbem gravações não autorizadas dentro do prédio.
Sangiuliano renunciou ao cargo na sexta-feira após admitir um caso com Boccia e tentar contratá-la como consultora do ministério. O primeiro-ministro da Itália, Giorgia Meloni, inicialmente rejeitou sua renúncia.
Boccia anunciou no Instagram que tinha o novo papel como conselheira para grandes eventos do ministério da cultura — uma alegação que o próprio ministério negou. Ela também publicou fotos suas em viagens de negócios com Sangiuliano, que é casado.
Sangiuliano negou ter dado a Boccia acesso a documentos confidenciais ou fundos públicos. No entanto, promotores italianos abriram uma investigação na terça-feira sobre seu possível uso indevido de fundos públicos e a divulgação de informações sensíveis.