Puigdemont decidiu retornar no dia em que o parlamento catalão estava votando para eleger o socialista Salvador Illa como novo presidente da região.
“Eu queria estar presente durante a sessão de investidura e poder exercer meu direito de falar e votar”, disse Puigdemont em um vídeo compartilhado no X no sábado. O ex-líder regional disse que “ficou claro desde o início que o Departamento do Interior havia montado uma operação policial” para impedi-lo de entrar no parlamento catalão.
“Tentar aceder ao parlamento seria equivalente a uma rendição voluntária, e a minha intenção nunca foi render-me”, disse Puigdemont, acusando as autoridades judiciais de “fazer política”.
No sábado, o governo catalão deu continuidade aos procedimentos para formar um novo governo, quando o recém-eleito presidente Illa tomou posse oficialmente durante uma cerimônia na qual ele prometeu “governar para todos”, respeitando “a diversidade e a pluralidade do povo da Catalunha” e evitando abordagens “divisivas, demagógicas e populistas”, informou a mídia nacional.
Os membros do novo governo serão anunciados na semana que vem. O novo presidente já disse durante a campanha eleitoral que a prefeita socialista de Santa Coloma de Gramenet, Núria Parlon, será a ministra do interior; e o ex-diretor geral da polícia catalã que foi afastado do cargo em 2017, Josep Lluís Trapero, será reintegrado.