Um porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas para António Guterres levantou preocupações sobre ataques israelenses a locais nucleares no Irã, enquanto as negociações estão em andamento entre Teerã e os EUA sobre o status de seu programa nuclear. A declaração chamou os dois lados “a mostrar o máximo de restrição, evitando a parte de descendência a um conflito mais profundo, uma situação que a região dificilmente pode pagar”.
O diretor -geral da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), Rafael Grossi, disse que estava pronto para visitar o Irã para avaliar a situação: “Reitero que qualquer ação militar que prejudique a segurança das instalações nucleares corre o risco de graves conseqüências para o povo do Irã, a região e além”.
O resto da Europa reage
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, disse em comunicado: “A França está seguindo com muita atenção a evolução da situação no Oriente Médio”, acrescentando que todas as partes devem exercer restrição e evitar a escalada, o que poderia comprometer a estabilidade regional.
“Reafirmamos o direito de Israel de se defender contra qualquer ataque. É essencial que todos os canais diplomáticos sejam mobilizados para discar as tensões. A França está totalmente envolvida para contribuir com isso”, acrescentou.
O Palácio Élysée disse que o presidente Emmanuel Macron convocará uma reunião especial do Gabinete de Defesa às 11 horas da sexta -feira para discutir a situação.
O ministro das Relações Exteriores italiano Antonio Tajani disse: “Sabemos que a situação é muito complicada, mas não há outra solução senão diplomática. Esperamos que os combates possam cessar o mais rápido possível, ações e reações são perigosas, a situação na área corre o risco de explodir”.