“Os franceses querem e precisam de mais justiça”, disse ele, observando que, paralelamente, seu governo “fará esforços para fazer um melhor uso do dinheiro público”.
A França está atualmente enfrentando um chamado procedimento de déficit excessivo em Bruxelas por gastos excessivos no ano passado. O déficit da França ― a diferença entre o quanto ela gasta e o quanto ela arrecada ― pode chegar a 5,6% do PIB este ano, 0,5% a mais do que o previsto anteriormente.
Em um esforço para reduzir os gastos públicos, o presidente francês Emmanuel Macron aprovou no ano passado sua controversa reforma previdenciária, que aumentou a idade legal de aposentadoria de 62 para 64 anos.
Barnier prometeu na sexta-feira não questionar os princípios básicos da reforma da previdência, mas sim iniciar um debate sobre como melhorá-la.
O novo primeiro-ministro — que é firmemente conservador — deixou claro que seu governo “não será apenas um governo de direita” e provavelmente incluirá alguns ministros de saída do campo de Macron. Ele não descartou ter ministros de esquerda.
Embora alguns eleitores de esquerda possam estar satisfeitos com sua promessa de “justiça na tributação”, Barnier também agradou os eleitores do outro lado do corredor ao prometer uma política de migração mais rigorosa.
