“Coloquei minha família em primeiro lugar”, disse Orpo durante uma coletiva de imprensa. “Este trabalho é exigente. Também é desafiador para minha família e entes queridos. O fato de termos conseguido ficar juntos valeu a pena. Eu tomaria essa decisão novamente.”
Orpo enviou o presidente finlandês Alexander Stubb para a cúpula de julho e ele foi alegremente recebido pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer quando chegou ao Palácio de Blenheim, em Oxfordshire.
De acordo com parlamentares da oposição do Partido Social Democrata, a participação de Stubb foi uma “anomalia peculiar” e “contrária ao espírito da Constituição”, argumentando que a Finlândia já foi representada pelo primeiro-ministro durante reuniões europeias semelhantes.
Orpo também enfrentou críticas por não divulgar publicamente os motivos de sua ausência na cúpula.
“Não se sabe onde o primeiro-ministro Orpo estava em 18 de julho, quando a reunião estava sendo realizada”, escreveu Tytti Tuppurainen, membro do Partido Social Democrata, no X no final de julho.
Segundo Orpo, no entanto, a presença de Stubb na cúpula não representou um problema e ele disse que a substituição foi acordada previamente com autoridades e organizadores da reunião.
“Esta foi uma reunião focada em política externa e de segurança, então foi muito natural que o presidente da república participasse”, disse Orpo na terça-feira.
Respondendo às críticas sobre o porquê de as razões para sua ausência não terem sido imediatamente tornadas públicas, Orpo disse: “Eu pensei nisso de tal forma que quando você diz que há razões familiares por trás disso, isso seria o suficiente. Neste caso, também, razões familiares estavam envolvidas.”
