A FIFA, entidade que rege o futebol mundial, anunciou na quarta-feira que irá introduzir um prémio “para recompensar indivíduos que tomaram ações excepcionais e extraordinárias pela paz e, ao fazê-lo, uniram pessoas em todo o mundo”.
O prêmio, denominado Prêmio FIFA da Paz, será concedido anualmente, com a edição inaugural apresentada pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, em 3 de dezembro, durante o sorteio final da 26ª Copa do Mundo da FIFA, em Washington.
“Num mundo cada vez mais instável e dividido, é fundamental reconhecer a notável contribuição daqueles que trabalham arduamente para pôr fim aos conflitos e unir as pessoas num espírito de paz”, disse Gianni Infantino.
Infantino estabeleceu uma relação estreita com o Presidente dos EUA, Donald Trump, que passou grande parte do seu segundo mandato a tentar mediar a paz em vários conflitos em todo o mundo – e a garantir que recebe o reconhecimento que considera apropriado pelo seu papel como pacificador.
Apesar dos seus melhores esforços, Trump não recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo qual tinha feito lobby abertamente. A Casa Branca criticou o Comité do Nobel por não ter atribuído o prémio a Trump no mês passado, dizendo que tinha “colocado a política acima da paz”.
Trump também ameaçou anexar a Groenlândia e o Canadá, e na semana passada disse que os EUA recomeçariam os testes nucleares.
Em julho, a FIFA abriu um escritório na Trump Tower, em Nova Iorque, e nomeou a filha de Trump, Ivanka, para o conselho de um projeto de caridade educacional cofinanciado pela venda de ingressos para a Copa do Mundo.
A FIFA não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do POLITICO.
