“Uma coisa é certa”, acrescentou. “Milhões de holandeses viraram uma página hoje: disseram adeus à política do negativismo, do ódio, do interminável ‘Isso não pode ser feito’.” Em vez disso, as pessoas escolheram a positividade e o progresso, anunciou Jetten ao som do slogan do partido.
Wilders foi desafiador, apesar da queda em seu apoio nas eleições nacionais anteriores.
“O eleitor falou. Esperávamos um resultado diferente, mas mantivemo-nos firmes. Estamos mais determinados do que nunca e ainda somos o segundo, e talvez até o maior, partido dos Países Baixos”, publicou nas redes sociais.
Lutando contra Selvagens
As eleições ocorrem apenas dois anos depois da última votação nos Países Baixos, quando o PVV, de extrema-direita, garantiu pela primeira vez uma vitória surpreendente e uma partilha do poder.
O governo subsequente liderado pelo PVV, que também incluía o liberal VVD, o centrista Novo Contrato Social e o populista Movimento Agricultores-Cidadãos, foi marcado por lutas internas e ruiu menos de um ano após o início do seu mandato, quando Wilders retirou o seu partido da coligação devido a uma disputa sobre a política de asilo.
A migração e uma grave crise imobiliária na Holanda foram temas quentes na preparação para a votação de quarta-feira. Mas as campanhas também giraram em torno da questão da liderança estável, com os partidos a defenderem posições contra o PVV anti-migração e a excluirem qualquer colaboração adicional com Wilders.




