“Algumas posições não podem ser superadas, mas muitas podem”, concluiu Metsola, acrescentando que as forças centristas encontraram acordo sobre questões como o financiamento da defesa e a política agrícola, mas tiveram dificuldades em fazê-lo em matéria de migração e simplificação verde.
“Não se trata de maioria; na verdade, trata-se de pragmatismo,”ela disse.
Durante décadas, as principais forças centristas encontraram formas de trabalhar em conjunto e excluir a extrema direita. No entanto, os grupos de direita tiveram grande sucesso nas eleições europeias de 2024 e trabalhar com esses grupos está a tornar-se menos tabu.
Metsola disse que pediu “sua ajuda” aos líderes para garantir que os eurodeputados “espelhem a agenda” dos países que representam, especialmente porque alguns dos eurodeputados socialistas que votaram contra o acordo fazem parte de governos que pressionam pelo pacote de simplificação, como os alemães, austríacos e polacos.
Provavelmente haverá muito mais propostas de simplificação para o Parlamento votar.
Numa carta datada de 20 de outubro, obtida pelo POLITICO, os líderes da Alemanha, França, Itália e outros apelaram a “um fluxo constante” de propostas de simplificação da Comissão Europeia.
