A sua reflexão pública sobre uma possível sabotagem contradiz o MOL, que na semana passada afirmou não haver provas de um ataque.
“O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco aconselhou os ucranianos a explodir o oleoduto Druzhba”, acrescentou Orbán. “Esperemos que não seja esse tipo de caso.”
Aparentemente, referia-se às observações do Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, nas redes sociais, na semana passada, de que esperava que Kiev “finalmente conseguisse destruir” o oleoduto estrategicamente importante, que alimenta a Hungria com petróleo russo.
Budapeste tem sido criticada pela Ucrânia e pelos seus aliados por continuar a importar petróleo russo durante a guerra de Moscovo, mesmo quando o resto da UE se afastou em grande parte da energia do Kremlin.
O líder húngaro argumentou que Budapeste não tem outra escolha senão confiar na Rússia para obter petróleo e gás baratos devido à sua geografia sem litoral, insistindo que os preços explodiriam para os consumidores de outra forma e até prometendo contornar as sanções dos EUA às empresas petrolíferas russas. Isto apesar da insistência da vizinha Croácia em que poderia satisfazer as necessidades energéticas de Budapeste com o seu próprio gasoduto.
Orbán acrescentou na quinta-feira que instruiu o seu governo a informar a MOL que não deveria aumentar os preços da energia para os consumidores em resposta ao incêndio na refinaria.




