Política

O PM da Geórgia impõe grande repressão à dissidência, acusa a UE de intromissão

Os manifestantes antigovernamentais invadiram o palácio presidencial no sábado, durante uma demonstração enorme pró-democracia, levando a polícia a disparar canhões de gás lacrimogêneo e água.

O país sofria de grandes agitações políticas desde as eleições nacionais de 2024, quando o Partido dos Sonhos da Geórgia foi acusado de adulterar os votos, alimentando uma amarga batalha entre o governo e os partidos da oposição.

O partido no poder interrompeu as negociações de adesão da UE logo após as eleições de 2024, um movimento que desencadeou uma onda de protestos antigovernamentais que foram recebidos com prisões em massa.

Kobakhidze acusou no domingo o embaixador da UE na Geórgia de interferir na política nacional e apoiar uma “tentativa de derrubar a ordem constitucional”.

O embaixador da UE na Geórgia Paweł Herczyński “deve sair, distanciar -se e condenar estritamente tudo o que está acontecendo nas ruas de Tbilisi”, disse Kobakhidze, acrescentando que o enviado “tem responsabilidade especial nesse contexto”.