Sewing disse que os cidadãos da UE trabalham cerca de 34 horas por semana, em média, em comparação com cerca de 28 horas na Alemanha.
Ele argumentou que a Alemanha deveria adotar semanas de trabalho mais longas. “Não conseguiremos isso com uma média de 28 horas por semana e uma aposentadoria aos 63 anos”, disse ele.
A maior economia da zona do euro vem digerindo uma série de dados econômicos negativos recentemente.
Para começar, a economia alemã se contraiu no segundo trimestre do ano, enquanto no início do mês, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial, um indicador-chave do sentimento industrial, apresentou resultado negativo, marcando mais de um ano em território negativo.
Enquanto isso, no início desta semana, a principal montadora Volkswagen informou à sua força de trabalho que estava considerando fechar a fábrica, uma medida sem precedentes para a empresa na Alemanha.
Sewing também expressou preocupação com as recentes eleições regionais na Turíngia e na Saxônia, onde o partido de extrema direita AfD ficou em primeiro e segundo lugar, respectivamente.
“Lamento o forte fluxo de apoio a partidos com posições extremas e — como a maioria de nós — gostaria de um resultado diferente”, disse ele, acrescentando que a instabilidade política no país reduzirá a atratividade da Alemanha como destino de investimento.
“Junto com nossas excelentes empresas, esse sempre foi um dos argumentos mais fortes para investir aqui. Mas agora esse argumento está sendo questionado em alguns casos.”