Ele também recebeu £ 16.597,22 da Cameo, uma plataforma online que permite aos usuários comprar mensagens de vídeo personalizadas de celebridades. Ele gastou cerca de 24 horas por mês gravando esses vídeos, de acordo com o processo.
Além disso, Farage recebia £ 4.000 por mês escrevendo comentários para o jornal Daily Telegraph, o que toma outras 16 horas, mostrou o processo. Outros compromissos, incluindo oportunidades de falar e receita de mídia social, somavam mais de £ 13.000 com uma estimativa de 64 horas de trabalho.
Todas essas fontes de renda seriam somadas ao seu salário como deputado, que totaliza £ 91.346, mais despesas com seu gabinete e equipe, além de custos de moradia em seu distrito eleitoral ou em Londres, de acordo com a BBC.
Com todos os seus negócios externos — que ocupavam mais de 130 horas de seu tempo todo mês, ou cerca de 30 por semana — Farage pode ter dificuldade para encaixar seu último trabalho como deputado eleito por Clacton, em Essex, em sua agenda.
O político também declarou algumas viagens financiadas por doadores privados, incluindo viagens aos EUA no mês passado, depois que o ex-presidente dos EUA e atual candidato presidencial republicano Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato. A viagem custou £ 32.836, incluindo voos e acomodações, e foi paga pelo empreendedor de tecnologia Christopher Harborne. Harborne doou dinheiro para Boris Johnson e o Partido Brexit de Farage, agora renomeado como Reform UK.
Na declaração financeira, Farage explicou que o propósito da viagem aos EUA era “apoiar um amigo que quase foi morto e representar Clacton no cenário mundial”.
