“Eu me opôs a ter um papel na Ásia, porque não acredito em estar matriculado na rivalidade estratégica de outra pessoa”, disse Macron, sugerindo que Paris pudesse revisitar sua posição.
As tropas norte -coreanas apoiaram a guerra do Kremlin na Ucrânia como parte de um pacto militar entre os dois países, com Moscou usando os soldados de Pyongyang para tentar empurrar as forças ucranianas para fora da região de Kursk, no sudoeste da Rússia.
O discurso de Macron vem logo após uma turnê asiática que começou com uma disputa conjugal e o levou para o Vietnã e a Indonésia, onde a França assinou uma série de acordos, inclusive na defesa.
Sua viagem está concluindo em Cingapura, onde ele foi convidado a fazer o discurso principal no Diálogo Shangri-La do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, uma conferência que normalmente atrai líderes e ministros de defesa de todo o mundo. Entre os presentes este ano estavam o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e o principal diplomata da UE Kaja Kallas.
O presidente francês também alertou contra o risco de proliferação nuclear e o colapso potencial da ordem global estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.
Dobrando o mantra tradicional da França, o presidente francês pediu às nações asiáticas que fossem “independentes” dos EUA e da China.
“A França está ligada à autonomia estratégica, liberdade de soberania. Defendemos essa abordagem para a Europa e para o Indo-Pacífico”, disse Macron.