Política

Líderes do G7 finalizam acordo para usar ativos da Rússia em empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia

O empréstimo seria inteiramente reembolsado utilizando os lucros extraordinários gerados por mais de 250 mil milhões de dólares em activos russos que foram imobilizados nos países ocidentais após a invasão da Ucrânia por Moscovo em Fevereiro de 2022.

Washington anunciou na quarta-feira que contribuiria com 20 mil milhões de dólares para o empréstimo durante o mês de Dezembro, numa tentativa de proteger a sua contribuição das consequências das eleições nos EUA. Donald Trump já havia questionado o apoio de Washington à Ucrânia caso ele retornasse à Câmara dos Deputados.

O acordo surge depois de os EUA terem dito anteriormente que não seriam capazes de dar uma quantia substancial a menos que a UE alterasse as suas regras que regem as sanções.

A UE, que detém a maior parte dos fundos congelados, comprometeu-se a ceder até 35 mil milhões de euros à Ucrânia. No final, o espera-se que o bloco também aloque US$ 20 bilhões. Os restantes 10 mil milhões de dólares serão divididos entre o Reino Unido, o Canadá e o Japão.

Um comunicado dos ministros do G7 afirmou que os fundos seriam atribuídos através de empréstimos bilaterais, a partir de 1 de dezembro, até ao final de 2027. “Cada empréstimo bilateral entrará em vigor o mais tardar em 30 de junho de 2025”, o que deverá “refletir As necessidades urgentes de financiamento da Ucrânia”, segundo o comunicado.

A UE finalizou esta semana o seu processo acelerado para a sua própria contribuição para o empréstimo.