Os legisladores inicialmente pressionaram para aumentar o imposto para 15 por cento para contra-atacar a guerra tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, provocando fortes reações do outro lado do Atlântico. As indústrias francesas que temem retaliações comerciais também pediram cautela.
A emenda ainda não passou pela votação final da lei orçamentária do país para 2026 na próxima semana, após a qual deverá ser aprovada no Senado francês.
Além de aumentar o imposto, a medida aumentaria o limite de receitas globais de 750 milhões de euros para 2 mil milhões de euros — uma tentativa de proteger os pequenos intervenientes nacionais do âmbito da proposta.
“A nova proposta parece visar exclusivamente as empresas dos EUA, o que provavelmente estimulará retaliações que impactarão a economia francesa em geral”, disse John Murphy, vice-presidente sênior e chefe internacional da Câmara de Comércio dos EUA, na semana passada. “As cabeças mais frias devem prevalecer.”
“O objetivo deste imposto não era prejudicar de forma alguma os Estados Unidos… Digo isto aos americanos que nos ouvem, pelo menos na embaixada”, disse na terça-feira o legislador Charles Sitzenstuhl, do partido de Emmanuel Macron.
