A proibição proibiria o uso de roupas que cubram o rosto em todos os espaços públicos, incluindo lojas, escolas e escritórios. Aqueles que violarem a proibição enfrentarão uma multa de 300 a 3.000 euros.
A proposta faz parte de um projeto de lei mais amplo destinado a abordar o que o partido de direita do primeiro-ministro Giorgia Meloni descreveu como “separatismo cultural” associado ao Islão.
“É um projeto de lei que tratará essencialmente da regulamentação do financiamento das mesquitas e da prevenção e proibição do uso do véu que cobre todo o rosto. Também enfatiza a legislação contra os casamentos forçados. Em Itália, aplicamos as nossas leis que se baseiam num conjunto específico de valores”, disse Sara Kelany, chefe de imigração dos Irmãos de Itália, durante a conferência de imprensa de quarta-feira.
O projecto de lei proposto incluiria penas acrescidas para casamentos forçados e requisitos para que grupos religiosos não formalmente reconhecidos pelo Estado divulgassem qualquer financiamento estrangeiro, com o financiamento restrito àqueles que não representam uma ameaça à segurança do Estado.
Delmastro disse que a Itália se inspirou na França, o primeiro país europeu a introduzir uma proibição total da burca em 2011. Desde então, a Bélgica, a Dinamarca, a Suíça e vários outros países da Europa e de todo o mundo impuseram proibições totais ou parciais.
“Inspiramo-nos nesta lei na França firmemente secular, com a profunda convicção de que nenhum financiamento estrangeiro deverá jamais minar a nossa soberania ou a nossa civilização”, disse Delmastro.




