“Estamos plenamente conscientes, especialmente à luz das tensões atuais, da necessidade de aumentar esses gastos nos próximos anos”, acrescentou.
A Itália gastou 1,49 % de seu PIB em defesa em 2024. É um dos poucos países europeus, ao lado da Espanha e da Bélgica, que ainda não atendem à meta de gastos com defesa de uma década da OTAN de 2 % do PIB. A Bélgica também anunciou no início deste mês que alcançaria a meta este ano.
No entanto, espera -se que os líderes elevem esse objetivo para mais de 3 % durante uma cúpula da OTAN em Haia em junho. Meloni, no entanto, está procurando expandir a definição de gastos com defesa para incluir também patrulhas de fronteira e guardas costeiros, entre outros itens.
Trump, um cético de longa data da Aliança Militar Transatlântica, pediu aliados da OTAN que aumentem gastos militares para 5 % do seu PIB. Mas, de acordo com o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, essa proposta é “impensável”.
“Os países europeus não podem tocar no bem -estar e nas realizações sociais. Dito isto, neste contexto, os 2 % não são mais uma meta a ser alcançada, mas apenas um ponto de partida”, disse Crosetto em entrevista ao jornal italiano La Stampa publicado na segunda -feira.