Como resultado, a Bélgica quer que todas as capitais da UE garantam o empréstimo caso os advogados do Kremlin tenham sucesso em tribunal, ou caso a guerra termine, provocando uma revogação imediata.
Roma quer garantias por escrito do Eurostat de que estas garantias não terão impacto na sua saúde financeira. O comissário da Economia, Valdis Dombrovskis, disse a Giorgetti que o Eurostat só seria capaz de responder à pergunta depois que o executivo da UE apresentasse um projeto de lei formal para o empréstimo, disseram dois dos diplomatas.
Um alto funcionário da Comissão disse aos jornalistas no início desta semana que era provável que estas garantias contassem apenas como responsabilidade contingente. Por outras palavras, a garantia só contaria para a dívida de um país se e quando fosse acionada.
A questão da dívida é uma preocupação geral entre os países da UE. Mas o risco é mais agudo para a Itália, cujo peso da dívida subiu para 137,9% da sua produção económica, conhecida como PIB, nos primeiros três meses deste ano. Apenas a Grécia tem uma carga de dívida mais elevada na UE, de 152,5% do PIB.
