Os comentários ocorrem em meio a uma longa disputa entre o governo italiano e a Stellantis, empresa nascida em 2021 da fusão franco-italiana entre a Fiat-Chrysler e a fabricante da Peugeot, a PSA.
Urso confirmou que a Itália está cortejando montadoras chinesas para produzir no país, argumentando que “pelo menos outra montadora é necessária”.
O governo italiano manteve suas promessas e cedeu a todos os pedidos do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, argumentou Urso. Isso inclui colocar mais dinheiro em um bônus de compra financiado publicamente e se opor às novas regras de poluição de carros da UE, conhecidas como “Euro 7”.
Após questionar o salário estelar de Tavares, Urso criticou a fabricante de baterias ACC, apoiada pela Stellantis, por suspender os planos de construir uma fábrica na cidade de Termoli e ameaçou retirar os subsídios alocados ao projeto no fundo de recuperação pós-pandemia da Itália.
Em uma declaração por escrito, a Stellantis pediu ao governo que “contribua para criar as condições certas para a competitividade, a dinâmica do mercado e também para a tranquilidade, que são essenciais para concretizar a importante transição que a mobilidade está vivenciando”.
Ele também disse que os projetos da ACC para construir novas fábricas na Itália e na Alemanha estão sendo atualizados para acompanhar as novas tecnologias de baterias.