Chipre irá “priorizar” os esforços para reduzir a burocracia durante a sua próxima presidência do Conselho, de acordo com um projecto de programa governamental, obtido pela Diário da Feira.
Nicósia disse que se baseará no “trabalho significativo” da Polónia e da Dinamarca – os antigos e actuais detentores da presidência – com o objectivo de “promover um ambiente mais favorável aos negócios”, “reforçando assim a competitividade e resiliência da UE”, afirma o documento.
A presidência do Conselho é rotativa entre os Estados-Membros da UE a cada seis meses. Chipre substituirá a Dinamarca em 1 de janeiro de 2026, sendo a Irlanda a próxima a partir de 1 de julho desse ano.
“É importante ressaltar que estes esforços de simplificação não se destinam a levar à desregulamentação, mas sim a garantir que as regras sejam mais eficazes, proporcionais e mais fáceis de aplicar”, acrescenta.
Chipre também procurará fazer “progressos rápidos” na integração dos mercados de capitais da UE e na conclusão da União Bancária do bloco, observa o documento.
Centrar-se-á também na “organização” da regulamentação fiscal da UE, nomeadamente através da continuação do trabalho de revisão da Diretiva Tributação do Tabaco.
(mm)




