Também enfrentam sanções duas figuras proeminentes associadas ao meio de comunicação de extrema direita georgiano Alt-Info, que convocou ataques a multidões pró-democracia, jornalistas e à comunidade LGBTQ+.
Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado dos EUA confirmou que imporá restrições de visto a mais de 60 georgianos e suas famílias devido à sua cumplicidade em “minar a democracia na Geórgia”. A lista, que não foi publicada, inclui funcionários do governo “que abusaram de seu poder para restringir as liberdades fundamentais do povo georgiano”.
“A ação de hoje ressalta nossa preocupação com as consequências das ações antidemocráticas na Geórgia e os esforços de indivíduos importantes para usar violência e intimidação para atingir seus objetivos”, disse o subsecretário interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Bradley Smith.
A UE congelou o pedido da Geórgia para se juntar ao bloco por causa de um pacote de legislação que rotularia ONGs e veículos de mídia apoiados pelo Ocidente como “agentes estrangeiros” e efetivamente tornaria ilegais representações públicas de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Bruxelas, no entanto, não chegou a impor suas próprias sanções.
O Ministério das Relações Exteriores da Geórgia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
