Um deles é um argelino que reservou uma passagem só de ida de volta ao seu país de origem. Ele foi preso no aeroporto Paris-Charles de Gaulle no sábado.
O outro é um cidadão francês que já tinha sido condenado por roubo em 2008 e 2014 e deverá ser julgado em Novembro num terceiro caso. Ele foi preso em casa, disse Beccuau.
As acusações formais devem ser divulgadas ainda na quarta-feira, disse um funcionário do Ministério da Justiça. Eles poderão ser acusados de roubo organizado, crime que acarreta pena máxima de 15 anos de prisão.
Beccuau disse que os investigadores confirmaram que pelo menos quatro perpetradores participaram no esquema, mas que mais participantes podem estar envolvidos, incluindo a possibilidade de o crime ter ocorrido a mando de um comprador.
Ela acrescentou que as joias roubadas ainda não foram recuperadas, mas que “queria manter a esperança de que serão encontradas”.
O assalto descarado à luz do dia no museu mais visitado do mundo atraiu a atenção global e rapidamente se tornou político em França, com fortes reacções, nomeadamente por parte de políticos de extrema-direita. O presidente do Rally Nacional de Marine Le Pen, Jordan Bardella, classificou o incidente como uma “humilhação” e o resultado de um “colapso do Estado”.
