A medida enfureceu o primeiro-ministro conservador David Cameron na altura, dando-lhe uma rara derrota e complicando profundamente o plano da administração Obama dos EUA para responder aos ataques.
Autoridades de Obama citaram abertamente a votação do Reino Unido para justificar o fracasso do então presidente em impor uma “linha vermelha” ao uso de armas químicas na Síria.
Miliband, agora secretário de energia no governo trabalhista de Keir Starmer, foi novamente pressionado sobre a decisão pela Times Radio na sexta-feira.
Questionado se lamentava a decisão de se opor à ação militar, Miliband disse: “Não. Em primeiro lugar, saúdo muito a queda do Presidente Assad, que é um ditador brutal.”
Ele acrescentou: “A decisão que fui confrontado, porém, em 2013, foi se realizaríamos um bombardeamento do Presidente Assad sem qualquer plano claro para o envolvimento militar britânico, onde isso levaria e o que significaria.
“E acredito então, e acredito agora, que uma das lições mais importantes da guerra do Iraque é que não deveríamos entrar em intervenção militar sem um plano claro, incluindo uma estratégia de saída.”