“Tal pedido carece de lógica política, vai contra os princípios e regras do direito internacional e constitui apoio público e prático a Israel”, disse Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, em um comunicado, de acordo com a agência de notícias estatal IRNA.
Na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que o ataque iraniano “poderia acontecer ainda esta semana”, mas que era “difícil determinar” como seria o ataque.
“Temos que estar preparados para o que pode ser um conjunto significativo de ataques”, disse Kirby aos repórteres.
Durante uma rara conversa telefônica com o presidente iraniano Masoud Pezeshkian na noite de segunda-feira, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer pediu que ele não atacasse Israel e disse que a guerra “não era do interesse de ninguém”.
Starmer alertou Pezeshkian de que havia um “sério risco de erro de cálculo” e disse ao Irã para “se abster de atacar Israel”, de acordo com uma descrição da conversa feita pelo Reino Unido.
O telefonema veio depois que o exército israelense foi colocado em alerta máximo na segunda-feira à noite sobre um potencial ataque iraniano que poderia desencadear uma guerra regional mais ampla. As forças israelenses já estão lutando contra militantes financiados pelo Irã do Hamas na Faixa de Gaza e do Hezbollah perto da fronteira libanesa.
Vários países europeus pediram que seus cidadãos deixassem o Líbano devido ao medo de que o Hezbollah pudesse desempenhar um papel fundamental na retaliação de Teerã e desencadear uma resposta séria de Israel.