A proposta de realojar Tito causou divergências dentro da coalizão governante da Sérvia, que, embora liderada pelo Partido Progressista Sérvio (SNS) de centro-direita, também inclui o Partido Socialista da Sérvia e o Movimento dos Socialistas, bem como os ultranacionalistas Oathkeepers Sérvios.
Fora do governo, intelectuais proeminentes na Sérvia se opuseram à ideia de desenterrar Tito, que ainda é amado na Sérvia e em toda a região.
A rua principal de Sarajevo, capital da Bósnia, ainda leva o nome de Tito, assim como ruas na Macedônia do Norte, Montenegro e Eslovênia. Até mesmo lugares tão distantes da Sérvia quanto Argélia, Brasil e Egito têm estradas com o nome de Tito, assim como países da UE, França e Itália.
Como presidente vitalício da República Socialista Federal da Iugoslávia, Tito liderou um país socialista atipicamente moderado que manteve um relacionamento próximo tanto com o Ocidente quanto com o Oriente. Figuras como o conservador Primeiro-Ministro Britânico Winston Churchill estavam entre seus amigos próximos, enquanto o presidente comunista cubano Fidel Castro supria seu vício pelo melhor tabaco premium da nação insular.
Mais notavelmente, Tito arrancou a Iugoslávia das garras da União Soviética e sua rígida ordem mundial comunista, e fundou o chamado Movimento Não-Alinhado. A ordem mundial da terceira via foi instrumental no apoio a países pós-coloniais como a Índia de Jawaharlal Nehru, e inspirou figuras como o líder sul-africano Nelson Mandela.
Centenas de milhares de pessoas visitaram o túmulo de Tito e o museu que o acompanha em Belgrado, vindas de lugares tão distantes quanto o estado eremita linha-dura da Coreia do Norte, cuja interpretação de uma música dedicada ao líder continua sendo uma curiosidade viral.