A sua mensagem é que o executivo da UE ainda não está pronto para fazer compromissos para apaziguar os legisladores e as capitais nacionais.
Embora a declaração da Comissão não se referisse diretamente aos comentários de Fitto, a nota surgiu horas depois de o político italiano ter sugerido publicamente que “nós (a Comissão) estamos abertos a melhorar esta parte desta proposta” durante uma sessão do Comité das Regiões, órgão de Bruxelas que representa entidades locais.
Nas suas observações, Fitto referiu-se a uma série de disposições da proposta orçamental que poderiam ser alteradas para dar às regiões — em oposição aos governos nacionais — mais poderes na gestão do financiamento público da UE.
Embora as suas observações não tenham sido explosivas, sublinham as tensões latentes em torno de um dos dossiers mais polémicos de Bruxelas – bem como o tratamento duro de Von der Leyen para com quem quer que desafie a linha oficial.
A Comissão apresentou a sua proposta para o orçamento de longo prazo da UE em julho. Os 27 governos da UE e o Parlamento Europeu têm de aprovar o plano por unanimidade.
Como parte das negociações orçamentais, o Partido Popular Europeu (PPE) de von der Leyen ameaça rejeitar um plano controverso para fundir subsídios agrícolas e fundos para as regiões mais pobres da Europa em potes únicos controlados pelas capitais nacionais.




