É o primeiro desafio formal à decisão depois que Sweeney assumiu seu papel como um dos três principais reguladores do principal regulador de dados da Irlanda neste mês. Sua experiência anterior como lobista do Facebook e do WhatsApp reacendeu as preocupações de que o regulador esteja muito próximo da Big Tech.
Em resposta à queixa, o porta-voz da Comissão, Guillaume Mercier, disse que “cabe aos Estados-membros nomear membros para as suas respectivas autoridades de protecção de dados”.
A Comissão “não está envolvida neste processo e não tem poderes para tomar medidas em relação a essas nomeações”, disse Mercier numa conferência de imprensa diária na terça-feira.
Ele enfatizou que os países precisam respeitar os requisitos estabelecidos na legislação da UE – que o processo de nomeação deve ser “transparente” e que os nomeados devem “ter as qualificações, a experiência, as competências, em particular na protecção de dados pessoais, necessárias para desempenhar as suas funções e exercer os seus poderes”.
A queixa pedia à Comissão que analisasse a nomeação como parte das suas funções de supervisionar a aplicação do direito da UE, alegando que essas responsabilidades não tinham sido cumpridas pela Irlanda.
Sweeney foi nomeado pelo governo irlandês a conselho do Public Appointments Service, a autoridade que presta serviços de recrutamento para empregos públicos, que já manifestou anteriormente a sua total confiança no processo.




