A extrema-direita israelita na coligação governamental do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está a aproveitar o momento para apelar ao reinício total da guerra.
O Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, apelou a Israel para renovar as suas operações militares na Faixa de Gaza “com força total” na sequência dos relatórios das FDI, escreve o jornal israelita Haaretz.
O ministro da extrema-direita disse no sábado que deu a Netanyahu um prazo para desmantelar o Hamas e decretar a pena de morte para terroristas, ameaçando que se as suas condições não fossem cumpridas, o seu partido de extrema-direita Otzma Yehudit abandonaria o governo, escreve outro diário israelita, o Times of Israel.
Também no sábado, o Departamento de Estado dos EUA afirmou num comunicado que possui “relatórios credíveis” de que o Hamas poderá violar o cessar-fogo com um ataque a civis palestinianos em Gaza. Se o ataque ocorrer, “constituirá uma violação direta e grave” do acordo firmado por Trump para pôr fim à guerra de dois anos entre Israel e o Hamas, afirma o comunicado.
De acordo com a Bloomberg, uma autoridade israelense disse que há planos provisórios para o vice-presidente dos EUA, JD Vance, acompanhar o mediador da Casa Branca, Steve Witkoff, ao Oriente Médio na próxima semana, um sinal da seriedade americana em reforçar o acordo. A embaixada dos EUA em Jerusalém não fez comentários imediatos, disse.




