O Tribunal Europeu de Direitos Humanos encaminhou de volta à Bélgica o caso em que duas mulheres reclamaram da proibição de usar burquíni em uma piscina municipal em Antuérpia.
O longo processo judicial remonta a 2017, quando as duas mulheres não foram autorizadas a entrar na piscina com seus burkinis, um maiô de corpo inteiro, com base em um estatuto municipal. Elas argumentaram que isso representava discriminação com base na religião e levaram o caso ao tribunal.
De acordo com o TEDH, os requerentes não esgotaram as opções judiciais em seu país e ainda podem apelar ao Tribunal de Cassação Belga.
A CEDH somente decide sobre o caso quando os requerentes esgotaram os recursos domésticos. A decisão é final.
Os burkinis são usados principalmente por mulheres muçulmanas para preservar a modéstia e, ao mesmo tempo, defender sua fé.
Embora a Bélgica nunca tenha proibido oficialmente os burkinis, os trajes de banho que cobrem o corpo são proibidos na maioria das piscinas do país.