Agora, o governo perguntou a Washington como deveria proceder para solicitar uma prorrogação das sanções além da data de início de 21 de novembro, de acordo com as pessoas, que foram informadas sobre o assunto e receberam anonimato para falar livremente sobre assuntos delicados.
O governo está preocupado que as sanções possam forçar a refinaria a parar de funcionar à medida que os bancos se retiram das instalações, disseram as pessoas, provocando escassez generalizada de combustível e protestos.
Sófia argumenta que isso poderia precipitar o colapso do governo, disseram as pessoas, reforçando o apoio ao presidente búlgaro Rumen Radev, uma figura vista por alguns como pró-Rússia que lançou publicamente a ideia de criar um novo partido político.
O ministério da energia búlgaro não quis comentar. A presidência da Bulgária não respondeu imediatamente às perguntas do POLITICO.
Julian Popov, antigo ministro do Ambiente búlgaro e membro sénior do think tank Strategic Perspectives, concordou que o governo “não está devidamente preparado” e “não tem plano de contingência” para a saída da Lukoil, tornando provável a escassez de combustível, a menos que seja encontrada uma solução.
Ele argumentou que o governo deveria agora tomar medidas para assumir o controlo operacional da refinaria, apoiado por um “comité internacional” de advogados e especialistas globais que podem ajudar Sófia a gerir a instalação estratégica.
