O país tem sido assolado por lutas políticas internas desde que foram convocadas eleições antecipadas no ano passado, levando a um impasse parlamentar que dificultou os esforços de reforma financeira e aumentou os custos dos empréstimos.
Em outros lugares, as coisas eram um pouco mais animadoras. Em todo o bloco, os serviços subiram de 51,3 para 52,6, atingindo o máximo em 14 meses, enquanto a indústria melhorou moderadamente, de acordo com o PMI da zona euro. A medida composta, uma combinação de ambos, subiu de 51,2 para 52,2, o quinto aumento em poucos meses.
O quadro foi positivo mesmo para países retardatários recentes como a Alemanha, que também registou um impulso liderado pelos serviços, embora a indústria transformadora tenha permanecido em contracção.
“A França está a tornar-se cada vez mais uma exceção no inquérito do PMI, com a prolongada incerteza política relativa às negociações orçamentais a parecer ter um efeito atenuante sobre o sentimento”, disse Hare.
No entanto, acrescentou que um recente inquérito sobre a confiança empresarial realizado pelo INSEE sugeriu uma perspectiva mais positiva para o país.
