Ele também disse que seu Partido Social Democrata (SPD) tem “boas chances” de vencer uma nova eleição. O SPD está atualmente atrás da CDU por 17 pontos nas pesquisas, segundo o BILD.
Para forçar Scholz a deixar o cargo, em vez de esperar que o chanceler sele o seu próprio destino com um voto de confiança que provavelmente perderia, Merz precisaria de votos de partidos de extrema-direita ou de extrema-esquerda.
Scholz e Merz conversaram na sexta-feira, mas a reunião terminou em desacordo, informou a DW.
Durante a sua entrevista no domingo à noite, Scholz disse que enviou parabéns ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e que uma ligação entre os dois homens está “a caminho”.
Trump já conversou com vários outros líderes europeus, como o francês Emmanuel Macron, a italiana Giorgia Meloni e o britânico Keir Starmer.
Quando questionado sobre os desafios de lidar com Trump, Scholz disse: “Nunca sou ingénuo, mas também sou destemido”, acrescentando: “Dançamos com quem está na sala”. Ele disse esperar que “a democracia mais poderosa do mundo” continue a ser parceira da Alemanha.
Questionado sobre um golpe nas redes sociais do bilionário Elon Musk, Scholz disse: “Isso me enobrece”, mas se recusou a fazer mais comentários.