Política

A UE envia mais tropas para a Bósnia, pois a Rússia defende o líder sérvio

A Operação Althea, como é chamada a missão da Bósnia, garante a implementação do acordo de paz assinado após a guerra de 1992-1995 no país. Dodik, chefe da região sérvia de maioria, foi condenado por desafiar esse acordo no final de fevereiro.

A Rússia criticou a sentença de prisão de um ano e a proibição de seis anos de atividade política proferida pelo Tribunal da Bósnia e Herzegovina em 26 de fevereiro, chamando-a de “motivado politicamente”. Moscou convocou uma sessão de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir o assunto na terça -feira passada.

Dodik se reuniu com o presidente russo Vladimir Putin várias vezes desde a invasão em grande escala da Ucrânia em 2022, ecoando sua postura anti-ocidental-alegando que Bruxelas não tem negócios interferindo em países como Ucrânia e Bósnia.

A Bósnia se tornou um país candidato da UE em dezembro de 2022.

Os ultranacionalistas protestaram em apoio a Dodik. E o Parlamento da região de maioria sérvia da Bósnia aprovou leis que proíbem as operações das instituições de segurança, inteligência, judiciário e acusação em nível estadual dentro da entidade sérvia.

Isso está de acordo com as ameaças de um ano de Dodik de que, se ele e seus aliados continuarem sendo processados ​​por instituições da Bósnia, ele considera “ilegítimo”, então ele iniciará a secessão da entidade sérvia da Bósnia. Um sentimento semelhante lançou a guerra no país durante os anos 90, levando a mais de 100.000 sendo mortos e o genocídio de Srebrenica dos muçulmanos da Bósnia.