“Também pressionamos a sancionação de colonos extremistas, mas agora tomamos o próximo passo para também pressionar por sancionar ministros extremistas individuais, porque precisamos ver as coisas acontecendo no terreno”, disse Malmer Stenegard.
Para aprovar sanções contra os ministros do governo israelense, a UE precisaria de apoio unânime de seus 27 países membros. É improvável que isso aconteça, dada a oposição de patrocinadores firmes de Israel, como a Hungria.
Mas o humor político em relação a Israel tem mudado nas últimas semanas, com a maioria dos países-incluindo a França e a Alemanha-jogando seu peso por trás de uma chamada liderada por holandês no mês passado para revisar o Acordo da Associação da UE-Israel sobre a situação humanitária causada pelas ações de Israel em Gaza.
“Isso (o humor em relação a Israel) parece muito diferente agora do que apenas algumas semanas atrás e isso se deve ao fato de que tantos países como a Suécia estão frustrados ao ver o sofrimento dos milhões”, acrescentou Malmer Stenegard.
Embora reconheça que é improvável que a UE chegue a um acordo unânime sobre sanções no curto prazo, ela acrescentou que “vimos (a) mudança em muitas capitais, inclusive em Estocolmo. E quero enfatizar que somos verdadeiros amigos do povo israelense, mas ainda é nossa obrigação pressionar agora o governo israelensivo”.
Malmer Stenergard pressionou essa visão em uma carta endereçada a Kallas, vista por Politico, na qual ela pediu que o Conselho Europeu “decidisse urgentemente sobre sanções direcionadas contra ministros israelenses que promovessem atividades de assentamentos ilegais e trabalham ativamente contra uma solução negociada de dois estados e sanções adicionais contra os colonos extremistas”.