Política

A ‘modesta’ proposta de parceria civil da Polónia não agrada a quase ninguém

O ministro da Defesa, Władysław Kosiniak-Kamysz, líder do PSL, disse não achar que o estatuto de união civil proposto espelhe o casamento. “Isso torna a vida mais fácil”, disse ele.

“Não é uma proposta dos nossos sonhos, é uma proposta da realidade da coligação e com Karol Nawrocki como presidente”, disse Katarzyna Kotula, ministra da Esquerda no Gabinete do Primeiro-Ministro, numa conferência de imprensa no parlamento na sexta-feira, referindo-se a meses de conversações com o PSL sobre o assunto.

Legislação inofensiva

Enquanto as autoridades apresentavam os fundamentos da proposta, Kotula agiu com cautela, não fazendo nenhuma menção direta às famílias LGBTQ+, ao casamento ou à adoção – tudo isso proibido para os agrários.

“A proposta exclui quaisquer disposições relacionadas com crianças, como custódia ou adoção. Existem apenas medidas práticas destinadas a facilitar a vida dos polacos”, disse Urszula Pasławska, deputada do PSL, no briefing.

“A lei não infringiria ou prejudicaria, de forma alguma, a instituição do casamento”, acrescentou Pasławska.

De acordo com a constituição da Polónia, o casamento é definido como “uma união entre uma mulher e um homem”.