A isenção dá espaço aos países para aumentar seus gastos com defesa em até 1,5 % de seu produto interno bruto a cada ano por quatro anos sem violar as regras fiscais da UE.
A Alemanha é a única grande economia da UE que planeja usar a cláusula. Países com orçamentos esticados, como a Itália ou a França, não estão pedindo flexibilidade fiscal para a aquisição de equipamentos militares – nem países com finanças públicas muito mais saudáveis, como a Holanda ou a Suécia.
Apesar de cair no último grupo, a Dinamarca também decidiu participar do pedido de enviar uma mensagem política. A ministra da Economia, Stephanie Lose, disse em comunicado: “A ativação dinamarquesa ajudará a enviar um sinal para o mundo exterior de que os países da UE estão unidos no esforço de rearmamento”.
O executivo da UE convidou os governos a decidir até 30 de abril, a fim de coordenar a política fiscal em frente aos mercados e ativar completamente a cláusula até julho. No entanto, o prazo não é vinculativo.
O ministro da Economia Espanhola, Carlos Cuerpo, disse na quarta -feira que seu país tomará uma decisão “nos próximos meses”.
O ministro das Finanças italiano Giancarlo Giorgetti está convencido de que o governo em Roma pode atingir a meta da OTAN de 2 % em gastos com defesa, ajustando sua contabilidade para incluir mais itens. O país esperará até a cúpula da OTAN em junho, quando novas metas de despesa para todos os países devem ser acordadas – os EUA estão pressionando para aumentar os gastos militares para todos os membros – para potencialmente considerar mais medidas.